segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Chico Buarque conta detalhes do seu novo disco à ALFA


Release

O mito Chico Buarque falou, e em entrevista exclusiva à ALFA. Há anos, o trabalho do maior poeta da nossa música se alterna entre disco e livro. Agora, na fase músico, conta que prepara um novo disco para esse ano. Já compôs cinco canções e, se “não bloquear”, deve começar a ser gravado em abril ou maio. “Mais duas e já entro no estúdio”, antecipa.

Além do blues e da valsa russa, o poeta compôs um samba-canção e fez letra para uma milonga de João Bosco. Ele revelou à reportagem como se dá o processo de criação das suas obras. “A letra para mim é o mais difícil. Muitas vezes a música aparece, aí pego o violão, vou tocando ou toco coisas já feitas, até ir aparecendo a letra”. Conta ainda que gosta de caminhar ouvindo a música já composta. “É para ver se vem ideia de letra”, diz o autor de Vai Passar, Samba de Orly, Carolina, como se lhe faltasse inspiração.

“Voltei pelo blues e pela valsa”, afirma o cantor e compositor. A valsa que compôs se chama Nina. Chico explica que é uma valsa russa, presenteando a equipe com alguns trechos ao violão. Quando questionado sobre o porquê da valsa ser russa, ele é direto. “Ah, nasceu com cara de russa”. Não bastasse ter tocado um trecho da valsa, dedilhou também o blues que irá compor o CD, dedicado a uma musa que, se nada der certo, como a própria canção fala, terá servido ao menos “para fazer este blues”.

Chico e a criação são dois elementos que não se dissociam. “É o que eu gosto de fazer. Fico triste se não tiver alguma coisa para escrever, alguma música para compor”. Após toda a polêmica que envolveu uma de suas últimas criações, o livro Leite Derramado - contestado por levar o Jabuti de melhor livro do ano, sem ter vencido em sua categoria (romance) -, a promessa é que, muito brevemente, os seus fãs serão mais uma vez arrebatados com suas criações musicais inéditas.

Sobre a ALFA
A ALFA, lançada em setembro, é a mais nova revista masculina da Editora Abril. Inédita no mercado editorial brasileiro, traz reportagens pautadas pelos temas de interesse e pelo comportamento dos homens, com elegância, sabedoria e irreverência, na intenção de ajudá-lo a aproveitar o melhor da vida. Gente de sucesso, relacionamento, carreira, saúde, estilo, gastronomia e mulheres são alguns dos assuntos que serão abordados na nova publicação.

No time de colaboradoras da revista, estão Sérgio Augusto, Nirlando Beirão, o ex-nadador Gustavo Borges, Claudio Manoel (ator e redator do programa Casseta & Planeta) e Tati Bernardi (escritora e roteirista da TV Globo).

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sexta é dia de Portela é Dia de Valber!


Prezados companheiros,

Como é sabido por todos, nosso companheiro Valber perdeu a visão no final do ano de 2009. Uma esperança de voltar a enxergar surgiu a partir de um tratamento na China com aplicações com células-tronco. Somente este procedimento custa R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), além de passagem, hospedagem e alimentação.
Com o objetivo de angariar recursos para ajudar a custear o tratamento, estamos organizando alguns eventos, onde a renda será revestida para este fim. Um deles será realizado no próximo dia 11 de fevereiro de 2011 no Café Portela a partir das 19 horas, com uma cobrança mínima de R$ 10,00 (dez reais) por pessoa. Convocamos a todos os amigos e frequentadores do Portela a comparecerem ao evento, que contará com a presença de Léo Tocantins, Márcio Farias, Diones Campelo e Pedrinho Cavallero.

Sua presença será de extrema importância e o companheiro Valber agradece.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

UNIDOS DO VIRA COPO DA MANGUEIRA


Por Luciano Seki


Neste domingo passado, dia 06 de fevereiro de 2011, houve o desfile de inauguração pelas ruas da Cidade Nova do novo Bloco UVCM (UNIDOS DO VIRA COPO DA MANGUEIRA), saindo de baixo das mangueiras onde empresta seu nome para este; um contraponto aos blocos que perderam a essência do carnaval.


Nos anos que se passaram os poucos blocos que saem pelas ruas, vem perdendo as suas características entre os brincantes que pulam esta tradicional festa popular.


Embora seja marcada por grandes festas, a procura incessante dos prazeres, onde se comi, se bebi, participa-se de alegres celebrações tocando samba, marchinha carnavalesca a fonte de energia da boêmia e construção do mito de Baco ou Dionisio; pessoas despropositadas do espírito de carnaval, aculturadas, dissidentes de péssimas educações teimam em desqualificar o objetivo, transformando-o em desfiles de carros com tampas abertas e potentes alto-falantes absurdamente violentos, triufando com músicas com batida do bregão, tecno-brega e funk que entram em conflito com o mistério que este dia quer propocionar, e por cima, há apologias sórdidas e grupos de deliguentes que se infiltram nestes blocos pra fazerem arruaças, brigas, crimes de vários tipos, são estes indivíduos que sufocam a confraternização entre as famílias. Causando desordem na harmonia!


Minha funsão aqui não é opinar, mas no calor do discurso fico obsessivo com a ironia alucinógena que esta situação trás; na contra mão a comunidade tem que se calar influênciada pelo ego de alguns, estes conflitos dilacerado, testemunham o discasso dos nossos representantes para com a cultura do povo, enquanto isso, quem paga o pato somos nós pois ficamos refém da pouca vergonha que nos colocam, enquanto não conscientizarmos a lutar e organizarmos pelos nossos direitos ficamos a mercê das artimanhas dos parasitas.


Em contra partida surge o embrionário bloco UVCM (UNIDOS DO VIRA COPO DA MANGUEIRA) com a proposta de volta ao tradicional bailes de carnaval, trazendo a união das famílias onde pode brincar, pular e dar gritos de cranaval...

“Hoje eu vou pular
vou me entregar na bandalheira
vou dar um grito
vou dançar a noite inteira”

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Documentário indicado ao Oscar lança novo olhar sobre os catadores de lixo



Lixo e luxo. Mais uma vez o famoso trocadilho ganha destaque na imprensa internacional com a indicação da Academia de Artes e Ciências de Hollywood ao Oscar de melhor documentário para o filme Lixo Extraordinário.

O filme, dirigido pela britânica Lucy Walker e pelos brasileiros João Jardim e Karen Harley, foi rodado ao longo de três anos e acompanha o famoso artista plástico brasileiro Vik Muniz em sua viagem do bairro nova-iorquino do Brooklyn (EUA), onde vive, até o Jardim Gramacho (Rio de Janeiro), onde fica maior aterro sanitário da América Latina.

Muniz começou a fotografar grupo de catadores do Jardim Gramacho. O objetivo inicial era pintar retratos dessas pessoas com lixo, mas o trabalho, mais do que isso, revelou a dignidade e a desesperança desse povo. “O que eu espero com o Oscar é que as pessoas comecem a olhar o catador, que é um pouco como o lixo: ele tende à invisibilidade”, provoca o artista. “Essa história se fecharia com chave de ouro: uma pessoa que sai de Jardim Gramacho e recebe um prêmio na frente de um bilhão de pessoas”, completa ele, referindo-se ao Oscar.

Lixo Extraordinário já foi premiado pelo júri popular como melhor filme no Festival de Cinema de Berlim. O documentário também levou uma estatueta no festival pela organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional (AI).

O filme já está em exibição nos cinemas. Para assistir o trailler do documentário acesse http://www.wastelandmovie.com/

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Curta paraense 'Matinta' é premiado em Festival de cinema

O cinema paraense ganhou destaque nesta semana. 'Matinta', do cineasta paraense Fernando Segtowick, ganhou dois prêmios na 43ª edição Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O curta venceu nas categorias de melhor som com Evandro Lima, Miriam Biderman, Ricardo Reis e Paulo Furnari Gama e melhor atriz para Dira Paes. Depois do sucesso na capital federal, agora será a vez de Belém conferir o filme, com estreia prevista para o dia 10 de dezembro.

'Matinta' foi o único selecionado da região Norte, em 16 anos, para concorrer na mostra competitiva do festival que é um dos mais tradicionais do país. A 43ª edição do Festival aconteceu no período de 23 a 30 de novembro, no Distrito Federal.


'Matinta', inspirado na lenda amazônica da matinta perera, foi rodado em setembro do ano passado em Belém e tem no elenco Dira Paes, como protagonista, Adriano Barroso e Astrea Lucena.